Certo dia, Abrão acordou um
pouco desanimado, sentimentos de frustração, medo e insegurança cirandavam sua
alma cansada, ele lutava contra seu corpo amortecido unido ao vigor esvaecido,
pois deseja ardentemente ter um filho. O amigo de Deus atravessava uma estrada
solitária, inconformado com sua realidade; foi quando uma voz poderosa bradou
dos céus e disse: “Não temas, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo
galardão...”.
Deus conduz Abrão para fora,
fora daquele ambiente de derrota, fora do seu mundo medíocre, fora das
circunstancias contrárias, fora de sua maneira errônea de pensar e simplesmente
o manda olhar para o céu! Levantar a cabeça naquele instante não seria nada
fácil, mais num ato de obediência, Abrão consegue elevar seus olhos ao céu e
fica maravilhado com o brilho das estrelas.
A segunda ordem era um
desafio ainda maior, “contar estrelas”, ele precisava aprender a superar as
adversidades e desafios da vida através dos sonhos, sonhar é um contar infinito
de estrelas, não há limites para quem sonha, a morte encontra muitas
dificuldades com um sonhador, pois a presença dos sonhos transforma idosos em
jovens. Os sonhos produzem sementes que germinam a esperança.
Conte as estrelas, se as
podes contar? Okay? Okay! Então podes sonhar sempre! Um céu sem estrelas é como
uma vida sem sonhos! A linguagem dos sonhos atravessa tudo o que é racional,
transpõe barreiras e aquilo que era impossível se torna real. Porque a culpa é
das estrelas? Pois foram elas que inspiraram Abrão a sonhar com seu filho, cada
brilho era um desafio, até que um dia uma semente chamada “Sorriso” nasceu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário