sábado, 19 de setembro de 2015

A CULPA É DAS ESTRELAS

Certo dia, Abrão acordou um pouco desanimado, sentimentos de frustração, medo e insegurança cirandavam sua alma cansada, ele lutava contra seu corpo amortecido unido ao vigor esvaecido, pois deseja ardentemente ter um filho. O amigo de Deus atravessava uma estrada solitária, inconformado com sua realidade; foi quando uma voz poderosa bradou dos céus e disse: “Não temas, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão...”.
Deus conduz Abrão para fora, fora daquele ambiente de derrota, fora do seu mundo medíocre, fora das circunstancias contrárias, fora de sua maneira errônea de pensar e simplesmente o manda olhar para o céu! Levantar a cabeça naquele instante não seria nada fácil, mais num ato de obediência, Abrão consegue elevar seus olhos ao céu e fica maravilhado com o brilho das estrelas.
A segunda ordem era um desafio ainda maior, “contar estrelas”, ele precisava aprender a superar as adversidades e desafios da vida através dos sonhos, sonhar é um contar infinito de estrelas, não há limites para quem sonha, a morte encontra muitas dificuldades com um sonhador, pois a presença dos sonhos transforma idosos em jovens. Os sonhos produzem sementes que germinam a esperança.
Conte as estrelas, se as podes contar? Okay? Okay! Então podes sonhar sempre! Um céu sem estrelas é como uma vida sem sonhos! A linguagem dos sonhos atravessa tudo o que é racional, transpõe barreiras e aquilo que era impossível se torna real. Porque a culpa é das estrelas? Pois foram elas que inspiraram Abrão a sonhar com seu filho, cada brilho era um desafio, até que um dia uma semente chamada “Sorriso” nasceu! 

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