Moisés,
ao sair do Egito, parecia um egípcio. Durante quarenta anos, ele se libertou
daquela indumentária e aprendeu uma nova ética com santidade. Mas ele ainda
tinha algo de sua velha vida, as sandálias! Elas o impediam de pisar na terra proposta
por Deus! Na manifestação Teofânica, no meio do sarçal ardente, onde o fogo era
intenso, aquela planta espinhosa da
família das fabáceas, gênero Acácia, que não se consumia, intrigou aquele que das águas
fora tirado!
A visão era tremenda! Porque a sarça não se
queimava? O que havia de tão especial naquela sarça que o fogo não tinha poder
de consumi-la? O que fez Deus se manifestar em algo tão espinhoso, com galhos
retorcidos e difíceis de serem trabalhados? Parece que Moisés olhava para si
mesmo, através de um espelho, porém com um diferencial, faltava-lhe a chama
ardente da sarça em seu coração!
Quando se aproximava
Moisés para conhecer o interior da sarça, o próprio Deus o chamou: “Moisés,
Moisés!” Deus o chamou por duas vezes, pois o primeiro vivera quarenta anos no
Egito, o outro aprendera por quarenta anos a ser Pastor de ovelhas, agora seria
outro Moisés com a chama acessa em seu coração e inflamada pelo chamado de
Deus!
A
chamada de Deus na vida de um homem é sinergizada pelo queimar ardente do seu
fogo nos respectivos corações! Ter somente a visão da sarça não é o bastante,
necessário é conhecer o seu interior, se envolver, tirar os empecilhos do
pecado de nossos pés, deixar nossos velhos hábitos prejudiciais e adentrar na
especial vontade de Deus que é Boa, Agradável e Perfeita!
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